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PILAR 2

Pilar 2- Encorajar o investimento, a cooperação técnica e política, a consciencialização através da educação e extensão sobre a temática do solo.

Recomendação 1 (Política) - Os políticos, os seus assessores os decisores e entidades associadas, deverão ser informados, através dos canais da FAO e dos parceiros da GSP, para que melhor avaliem o valor real dos solos para a sociedade, quer em termos ambientais como económicos e para os seus respetivos sectores, de forma a poderem incentivar o desenvolvimento de infraestruturas que permitam a proteção do solo ou a sua gestão sustentada, em linha com os objetivos da Carta Mundial de Solos.

Recomendação 2 (Política) - O desenvolvimento das políticas deverá ser apoiado por uma assessoria harmonizada sobre o estado dos solos, pressões associadas, os seus impactes e as tendências para dar prioridade a intervenções chave (Pilar 4 da GSP).


Recomendação 3 (Educação) - Deverão ser promovidas açõeseducativas sobre a temática do solo: 

Como um tema a incluir no curriculum escolares para todas as idades de forma a melhorar o conhecimento do seu valor e das suas funções;

A nível terciário, a ciência do solo deverá ser promovida como um assunto chave, lecionado como uma disciplina transversal;

Alargar a comunidade de utilizadores através de diferentes canais de comunicação e de ensino;

Atualização de documentação, instrumentos e material de estudo relevantes, devendo ser explorados canais pedagógicos tradicionais e emergentes, de forma a permitir a máxima divulgação de tais materiais;

Cooperação com outros programas existentes;

Aumento do apoio à participação de jovens cientistas dos países em desenvolvimento e ações internacionais de formação.


Recomendação 4 (Consciencialização) - Os parceiros da GSP e a comunidade global de utilizadores do solo deverão promover estratégias, que envolvam a sociedade de forma global e possa utilizar o conhecimentos dos comunicadores profissionais (incluindo os cientistas do solo). Poderia também incluir o desenvolvimento de campanhas e iniciativas várias, para a consciencialização do público, como por exemplo o Dia Mundial do Solo, a qual poderá ser adaptada a diferentes regiões, culturas e escalas de implementação. Sugere-se aos diferentes governos, que sejam previstos investimentos e financiamentos sustentados que possam apoiar programas nacionais a grande escala.

Recomendação 5 (Extensão) - Os serviços de extensão deverão ser apoiados politicamente e financeiramente, desenvolvidos e revitalizados, de forma a poderem refletir os serviços multifuncionais do solo e promover as suas atividades para além da comunidade agrícola tradicional, de forma a poder garantir a utilização sustentável do solo e reduzir a sua degradação, para todos os usos. Deverão ser determinadas as prioridades regionais, tendo em atenção as disparidades em termos do conhecimento de base, da experiência, motivação e apoio, para que possam ser desenvolvidas soluções para os desafios e definidos objetivos para a sua implementação.

Recomendação 6 (Cooperação Técnica) - Deverá ser promovida e reforçada a cooperação científica, entre parceiros regionais, através de esquemas decooperação Sul-Sul e Norte-Sul (ligações aos Pilares 1 e 3).

Recomendação 7 (Investimento) -  A GSP deve promover o investimento em solos, para beneficiar a sociedade e as gerações futuras em interligação com o "Mecanismo de solos saudáveis", de forma a assegurar a eficaz implementação de atividades no âmbito dos cinco pilares de Acão. O retorno dos investimentos (incluindo análise custo-benefício) deve ser avaliado para que o mesmo possa ser disponibilizado às agências de financiamento, aos utilizadores do solo e aos responsáveis políticos, tendo por bases as histórias de sucesso, para futuros investimentos, os quais deverão refletir as prioridades regionais e nacionais e as necessidades dos utilizadores. 

A atual falta de investimento e vontade política para os solos, reflete um deficit da sociedade, no que diz respeito à sua consciencialização e apreço sobre o tema, a qual é por seu lado o resultados das deficiências em termos de ensino a todos os níveis. A necessidade de ultrapassar esta situação deverá ser traduzida em ações efetivas de apoio aos diferentes pilares da GSP, não só em termos de desenvolvimento de políticas, mas também através da alocação de recursos financeiros;
Os diferentes governos deverão ser convidados ao mais alto nível a desenvolver e reforçar políticas nacionais sobre os solos, bem definidas, complementadas, por medidas legais, tendo como ponto central a proteção do solo. O solo deverá estar no centro das políticas do ambiente e da sustentabilidade e não nas suas franjas A GSP reforça o papel vital do solo, para a energia, água, segurança alimentar, biodiversidade, temática das alterações climáticas, em conjunto com o valor económico das funções do solo e as consequências económicas associadas aos processos de degradação.

Deverá também ser estabelecido através de legislação ou regulamentação, a fonte dos financiamentos, para a implementação da lei de proteção dos solos. Politicamente deverá também ser tido em conta que o investimento pode ter origem em financiamento privado e não unicamente publico, de forma a poder garantir a aplicação adequada na proteção do solo a nível nacional e global. A sociedade deve compreender que o solo necessita de atenção, dado ser confrontado com importantes desafios e para a solução dos problemas existentes são necessárias mudanças nas políticas e no investimento nos solos, mudança essa que deverá envolver três aplicações principais: ajudar a enfrentar a necessidade do aumento da produção de alimentos e a manutenção da segurança alimentar, tratar da ameaça da degradação dos ecossistemas e enfrentar as mudanças globais no clima e condições ambientais relacionadas.
Permanece ainda um importante sub-investimento nesta atividadeque necessita de ser reformulado. A comunidade da ciência do solo necessita de se ligar de forma mais efetiva à sociedade em geral.

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