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PILAR 4

Pilar 4 - Aumentar a quantidade e a qualidade dos dados e informação de solos: colheita de dados (produção), análise, validação, elaboração de relatórios, monitorização e integração com outras disciplinas.

Existe uma consciência crescente de que o recurso solo é finito e requer uma gestão cuidadosa para assegurar a segurança alimentar e manter os serviços essenciais dos ecossistemas. Um pré-requisito para a gestão sustentável é a disponibilidade de informação fiável sobre os recursos do solo e em particular, na forma como os diferentes solos respondem a várias formas de uso e de gestão.

Atualmente em todo o mundo, milhões de pessoas usam a informação e o solo de forma lucrativa para produzir mais alimentos ou proteger os ativos ambientais ou ambos. As pessoas atualmenteacedemà informação sobre o solo através dum conjunto de canais e alguns países dispõem agora de sistemas nacionais de informação de solos, a nível regional ou nacional, muitos dos quais se encontram disponíveis na internet. Cada um destes sistemas é adaptado para atender às necessidades dos utilizadores que trabalham numa gama restrita de solos e sistemas de gestão da terra, os quais utilizam uma vasta gama de técnicas muitas vezes orientadas para escalas específicas, o que levanta a questão: porque necessitamos de um sistema global para observar e prever as condições do solo, no caso desses sistemas se encontrarem em desenvolvimento para objetivos específicos? Estas são as três razões que se podem considerar convincentes para a importância de um tal sistema. 

Exigências sem precedentes, tem vindo a pressionar os recursos mundiais de solos. Até 2050 os solos necessitam de servir de apoio ao aumento da produção de alimentos de cerca de 70%. Contudo os recursos da terra arável, são finitos e a degradação do solo tem aumentado, as culturas principais tem vindo a atingir uma plataforma de produção, sendo urgente uma melhor gestão do solo para conservar os nutrientes, melhorar o uso da água e reduzir as emissões, tendo em conta que as alterações climáticas, compõem a situação.

O Plano de Acão do Pilar Quatro da GSP, duma forma essencial, baseia-se no desenvolvimento dum sistema global duradouro e com autoridade, para monitorar e prever as condições dos recursos de solos da terra, com as seguintes funções primárias: 

1. Responder a questões críticas à escala global (por exemplo: se existe terra arável suficiente para alimentar o mundo?)

2. Fornecer o contexto global para decisões mais locais (por exemplo: aspetos transnacionais da segurança alimentar e a degradação dos recursos naturais)

3. O fornecimento de dados de solo fundamentais para que se possa compreender os processos do sistema da terra de forma a permitir a gestão dos aspetos relacionados com os recursos naturais tendo em conta os desafios que o mundo enfrenta, (por exemplo: alterações climáticas, segurança alimentar, perda da biodiversidade), devendo estes dados ser comparáveis com outros dados fundamentais, incluindo os relacionados com a meteorologia, clima, produtividade primária bruta, biodiversidade, coberto vegetal e geologia.

Sendo crucial a fiabilidade e a utilidade do sistema global de informação do solo, existem alguns fatores a ter em atenção, nomeadamente:

1. O grau de integração entre os sistemas globais, nacionais e outros;

2. Opções entre projetos, distribuídos versus descentralizados;

3. O nível a partir do qual os sistemas dão acesso a bases de dados compreensíveis;

4. Encontrar o adequado equilíbrio entre as componentes de cartografia e de monitorização do sistema;

5. Assegurar que os desempenhos e as responsabilidades estão claramente definidos com incentivos claros para os fornecedores de informação;

6. Estabelecer mecanismos que tiram partido dos avanços em determinações de solos e análise de dados. 

Neste contexto são apresentadas as seguintes recomendações sobre o Sistema de Informação Global de solos: 

Recomendação 1: Deverá ser implementado sob os auspícios da GSP, um sistema duradouro com autoridade que permita a monitorização e previsão do estado dos recursos do solo da terra, de forma a poder responder às necessidades regionais e internacionais.

Recomendação 2: O sistema deverá utilizar, preferencialmente dados nacionais ou de sistemas dentro dos países, através duma rede de colaboração e projeto de distribuição; devendo incluir facilidades para poder incorporar informação, proveniente de novas fontes de dados e informação que estão a evoluir rapidamente. 

Recomendação 3: O sistema deverá ser integrado num esforço mais vasto para desenvolver e manter o Sistema dos Sistemas Globais de Observação da Terra (GEOSS), tendo em atenção os aspetos relacionados com a proteção da privacidade, os direitos da propriedade intelectual e os termos de utilização.

Recomendação 4: A implementação do sistema, deverá incluir ações de formação, que possibilitem o desenvolvimento duma nova geração de especialistas em cartografia, monitorização e previsão das condições do solo, com uma ênfase em países onde a melhoria do conhecimento do solo é essencial para a segurança alimentar e a restauração e a manutenção dos serviços do ecossistema.


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