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Missão Saúde do Solo - Caring for soil is caring for life

08 01 2021 1

A Missão Saúde do Solo visa reverter a visão tradicional linear e disciplinar da investigação e desenvolvimento, estabelecendo uma rede de explorações LLs (Living Labs - laboratórios vivos) e LHs (lighthouses – faróis), para vários tipos de uso do solo (explorações agrícolas, florestas, áreas industriais e ambientes urbanos), funcionando junto dos gestores de terras e de acordo com as suas necessidades.

Os Living Labs são espaços de co-inovação através de investigação participativa, transdisciplinar e sistémica, que permitem que produtores, partes interessadas de vários setores, autoridades públicas e cidadãos, incluindo consumidores, trabalhem em conjunto com investigadores de várias disciplinas, para desenvolver soluções e identificar lacunas de conhecimento sobre a saúde do solo. Incluem a utilização de princípios agroecológicos e de práticas agrícolas que venham demonstrando evidências de efeitos notáveis na saúde do solo. Nestas explorações também se desenvolve investigação sobre as motivações, dos gestores de terras, socioeconómicas, como ainda mecanismos de incentivo, modelos de negócios e ambientes propícios para uma transformação bem-sucedida em direção à saúde do solo e serviços de ecossistema aprimorados.

Lighthouses são explorações que funcionam como locais de demonstração de soluções, de formação e comunicação, onde se demonstram práticas exemplares em termos de produção sustentável, bem como serviços ecossistémicos, ligando comunidades rurais e urbanas. Reúnem produtores, técnicos e cidadãos, estes últimos com um importante papel como consumidores e impulsionadores das práticas agrícolas e da cadeia alimentar.

Dependendo da situação regional, Living Labs e Lighthouses abordarão “necessidades” específicas para a saúde do solo e construirão as parcerias necessárias em escalas espaciais e cadeias de valor.

 

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Condições e características de Living Labs e Lighthouses

Living Labs (LLs):

1. Explorações que são espaço de co-design e co-construção de práticas inovadoras, para além do usual, envolvendo profissionais (como agricultores, silvicultores, gestores de paisagem), técnicos de aconselhamento e serviços de consultoria, cientistas biofísicos e sociais, cientistas de dados e tecnólogos, planeadores e formuladores de políticas, empresas, educadores, formadores e cidadãos.
Estas explorações requerem modelos de governança ou cooperação dedicados, que podem ser estabelecidos no nível de grupos regionais de LLs.

2. São explorações onde se desenvolvem atividades experimentais, de investigação e inovação:

a) Que vão para além das práticas de gestão atuais,
b) Claramente vinculadas a várias das metas de saúde do solo
c) Usam uma abordagem baseada em sistemas com monitorização clara dos resultados ao longo do tempo, através de indicadores de monitorização robustos.

3. Abordagem científica robusta, interdisciplinar e sempre que possível transdisciplinar.

4. Desenvolvem grande variedade de atividades de divulgação.

 

Lighthouses (LHs):

1. Explorações de demonstração das melhores práticas de gestão, que melhoram a saúde do solo e os serviços ecossistémicos relacionados, usando uma abordagem sitémica, abrangendo vários setores e tipos de uso da terra

2. Atividades de investigação desenvolvidas:

a) focadas em melhorar as práticas de gestão atuais,
b) claramente vinculadas a uma ou mais das metas de saúde do solo,
c) usando uma abordagem sistémica, com monitorização clara dos resultados (económicos, sociais, ambientais, etc.) ao longo do tempo usando abordagens de monitorização e indicadoresrobustos.

3. Explorações onde se desenvolvem frequentemente atividades de divulgação, com incorporação de ciências biofísicas e sociais em todas as atividades, de forma a abordar a quantificação de riscos e oportunidades, análise de custo-benefício, impactos de sistemas mais amplos, nomeadamente sobre alimentos, silvicultura e sistemas urbanos.

4. Explorações com programas de divulgação que proporcionem um elevado nível de envolvimento dos cidadão, profissionais (agricultores, silvicultores, gestores de paisagem), técnicos de aconselhamento e serviços de consultoria, cientistas de dados e tecnólogos, planeadores e formuladores de políticas, empresas, educadores e formadores. 

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Os laboratórios vivos e faróis serão agrupados em grupos regionais de 10 a 15 unidades (explorações, florestas, áreas industriais e ambientes urbanos), o que permitirá a co-inovação a níveis de paisagem e bacias hidrográficas. A ligação em rede entre estes clusters permitirá partilhar e beneficiar de experiências em toda a Europa.

Para mais informações sobre o assunto aceda AQUI

 

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